29 outubro, 2012
19 outubro, 2012
Maconha x maníaco-depressão
Será que a maconha realmente é apenas uma droga causadora
dos males anunciados pela mídia há tempos, ou será que ela realmente pode
desenvolver benefício para a vida de usuários? Um mal que atinge boa parte da
população mundial é a depressão, e de que forma a maconha poderia ajudar
pessoas com esse problema? Vamos ler um
trecho retirado do livro HEMP, o uso
medicinal e nutricional da maconha.
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Maconha Medicinal |
Para pessoas que sofrem dos dois males (depressão e mania,
ou, maníaco-depressão), a vida é uma
gangorra de altos e baixos, físicos e emocionais. Uma mulher da Virgínia
descreveu sua experiência no uso da
Cannabis para controlar sua maníaco-depressão da seguinte maneira: “
Suponha que eu esteja num acesso de fúria maníaca – O comportamento mais
destrutivo que existe. Umas poucas baforadas dessa erva, e eu posso ficar
calma. Tanto eu como meu marido notamos isso. Um minuto fora de controle, numa
fúria louca por causa de um detalhe insignificante, no qual eu estou
aparentemente necessitada de uma camisa-de-força, e em algum lugar, bem no
fundo da minha mente, eu fico me perguntando o porquê de isto estar acontecendo
e por que não posso ter controle de minhas próprias emoções. Então em alguns
minutos, o tempo que leva pra dar alguns tapas – por que, eu poderia até, depois
de uma rodada de desculpas, rir de mim mesma! Mas esta erva é ilegal, e eu tenho um forte desejo de me submeter à
lei... Tomei lítio por seis meses e experimentei diversos efeitos colaterais
adversos – tremedeiras, erupções cutâneas e perda de controle em relação à
fala... A combinação de efeitos colaterais do lítio e crescentes sintomas
maníaco-depressivos fizeram com que eu voltasse a usar Cannabis... A Cannabis não curou a minha doença, e ao
longo dos anos ela provavelmente continuou a piorar. Mas com o uso criterioso
desse medicamento, minha vida tem sido boa. Posso controlar coisas com essa
droga... Geralmente não faço a cabeça no
todo, apenas retorno ao estado normal.” Essa função moderadora da Cannabis é
decisiva para que ela mantenha a sua estabilidade. Sua situação também reagiu
bem ao uso de pílulas de THC, embora ela prefira a erva natural.
Fonte: HEMP, o uso
medicinal e nutricional da maconha.
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Flor de Maconha |
Essa é a maior vantagem de se usar a maconha medicinal, pois o usuário/paciente, tem total controle do quanto fuma, para consumir apenas a quantidade que irá lhe deixar bem para um determinado momento, não se tem riscos de overdose por fuma-la, o que pode acontecer de pior é o paciente cair no sono. Não se pode dizer que a planta da maconha seja a cura para o mundo, mas tampouco se pode negar mais do que já se vem negando há décadas os benefícios dessa milagrosa planta.
10 outubro, 2012
quarta-feira, outubro 10, 2012
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Maconha bloqueia avanço do Alzheimer
Substâncias canabinóides reduzem inflamação
associada à doença
As
substâncias ativas da maconha, conhecidas como canabinóides,
podem ajudar a impedir o avanço do mal de Alzheimer no cérebro,
afirma uma nova pesquisa.
podem ajudar a impedir o avanço do mal de Alzheimer no cérebro,
afirma uma nova pesquisa.
Cientistas mostraram que o uso da maconha pode
reduzir a inflamação associada ao Alzheimer e, assim, evitar o declínio mental.
O estudo, divulgado na publicação especializada Journal of Neuroscience,
foi feito pela Universidade Complutense de Madri e pelo Instituto Cajal. Os
cientistas inicialmente compararam o tecido cerebral de pacientes que morreram
do mal de Alzheimer com aqueles de outras pessoas sem a doença que morreram com
a mesma idade.
Receptores
Eles observaram em detalhes os receptores cerebrais
aos quais as substâncias canabinóides (da maconha) se conectam. Estudaram
também células conhecidas como microglia, responsáveis pela ativação da
resposta do sistema imune cerebral.
As células microgliais se concentram perto de
depósitos de placas associados com o mal de Alzheimer que, quando ativos,
causam inflamação. Os pesquisadores descobriram que, nos cérebros de pessoas
que sofreram de Alzheimer, é bem menor a presença de receptores capazes de se
ligar aos canabinóides. Isso seria indicativo de que os pacientes perderam a
capacidade de utilizar os efeitos protetores dos canabinóides.
Teste em ratos
O próximo passo na pesquisa foi testar o efeito dos
canabinóides em ratos que haviam recebido injeções de proteínas amilóides, que
formam placas de Alzheimer. Aqueles ratos que além da proteína também receberam
uma dose de canabinóides saíram-se melhor que os demais em testes sobre a
capacidade mental.
Por meio de cultura de células, os pesquisadores
confirmaram também que os canabinóides impediram a ativação da microglia,
reduzindo a inflamação. "Essas descobertas de que os canabinóides atuam
tanto na prevenção da inflamação como na proteção do cérebro pode preparar o
terreno para o seu uso como tratamento terapêutico para o mal de Alzheimer",
afirmou a pesquisadora Maria de Ceballos, uma das autoras do estudo.
"Isso fornece outra peça para o quebra-cabeças
dos trabalhos sobre o cérebro", observou Susanne Sorensen, chefe do
departamento de pesquisa da Alzheimer Society, da Grã-Bretanha. "Não há
cura para o mal de Alzheimer, então a identificação de outro objetivo para o
desenvolvimento de drogas é extremamente bem-vinda."