
Investigadores da Universidade de São Paulo, no Brasil avaliaram a eficácia do CBD versus placebo em 21 indivíduos com Parkinson. Os autores relataram que a administração de doses de 300 mg de CBD por dia foi associado com "significantes diferenças em escores médios totais" do "bem-estar e qualidade de vida" de sujeitos em comparação com placebo.
Avaliações distintas do CBD versus placebo relataram que o canabinóide não pareceu atenuar os sintomas gerais da doença, nem foi mostrado como sendo neuroprotetor.
"Este estudo aponta para um possível efeito do CBD na melhoria das medidas relacionadas com a qualidade de vida dos pacientes com Mal de Parkinson sem comorbidades psiquiátricas," os investigadores concluíram. Eles acrescentaram: "Nós não encontramos diferenças estatisticamente significantes entre os sintomas motores da doença; No entanto, estudos com amostras maiores e com avaliação sistemática dos sintomas específicos do Parkinson são necessários a fim de fornecer conclusões mais fortes a respeito da ação do CBD sobre a doença. "
Os relatórios clínicos já indicaram que tanto CBD e/ou da planta inteira de cannabis podem tratar vários sintomas da doença de Parkinson, incluindo a melhoria dos sintomas motores, a redução da dor, melhoria do sono, e uma redução na gravidade dos episódios psicóticos.
Os dados da pesquisa de pacientes com Parkinson indicam que quase a metade de todos os sujeitos que tentaram a cannabis experimentaram alívio subjetivo da planta.
O resumo do estudo original, "Efeitos do canabidiol (CBD) no tratamento de pacientes com doença de Parkinson: Um estudo duplo-cego exploratório", aparece online aqui.