Um estudo recente publicado no Journal of Pharmacology NeuroImmune, e pelo National Institute of Health, dos EUA, descobriu que o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) - um dos principais compostos na Cannabis - pode, potencialmente, impedir que a rejeição de órgãos transplantados ocorra.
O estudo, que verificou que quanto maior a dose de THC, maior a possibilidade de proteção contra a rejeição. Também foram testados canabinoides sintéticos para verificar uma capacidade protetora similar.
"Estes dados apontam o potencial desta classe de compostos canabinoides para serem usados como terapias para prolongar a sobrevivência do enxerto em pacientes transplantados", conclui o estudo.
Segundo os pesquisadores - embora este estudo seja um dos mais detalhados do seu tipo - esses resultados não são particularmente novos; foram relatados efeitos sobre as repostas imunes, a partir de testes com canabinoides, como na década de 1970, afirma o estudo.
Sabe já com clareza da capacidade anti-inflamatória que o THC e outros canabinoides exercem, porém o THC, principal princípio ativo da planta, tem uma capacidade muito maior do que de remédios farmacêuticos específicos para tratar inflamações. O que se questiona, é o fato de ser uma substância psicoativa, que "faz a cabeça" de quem usa, por isso cientistas tentam extrair essa capacidade anti-inflamatória sem que seja com a propriedade narcótica. Mas convenhamos que, ta certo que a maconha ajuda no tratamento da parte física do corpo, mas curtir um barato também não faz mal nenhum, além do que alivia as "doenças da alma".
O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Temple, na Filadélfia.
0 comentários:
Postar um comentário